privacy-icon No Relatório da "Political & Economic Risk Consultancy" referente a 2007, Macau mantém-se como 4.º melhor classificado de entre os 13 países e territórios asiáticos

Categoria: Novidades do CCAC Forma de divulgação: Notas de Imprensa

date-icon Divulgação:2006/02/28

Pela primeira vez Macau vem contemplado no relatório anual relativo às tendências de corrupção na Ásia, a ser publicado pela Consultoria de Risco Político e Económico (Political & Economic Risk Consultancy, PERC). De entre os 13 países e territórios asiáticos aí analisados, Macau é o quarto melhor classificado, com 4,78 pontos no índice de percepção da corrupção, logo a seguir a Singapura, Japão e Hong Kong.

Entre Janeiro e Fevereiro deste ano, a PERC inquiriu, através de um questionário escrito e uma entrevista, mais de 1200 comerciantes e trabalhadores expatriados e que investiram ou prestam serviço nos países e territórios abrangidos pela análise. Com base nos resultados, fez-se a classificação da situação de corrupção, numa escala de 10 pontos; quanto mais baixa é a pontuação, mais transparente é o país ou território avaliado. Segundo o relatório, Singapura obteve a pontuação mais baixa, 1,3, seguida do Japão, com 3,01, e Hong Kong, com 3,00. De entre os 13 países e territórios analisados, Macau surge no quarto lugar na lista, com 4,78 pontos.

Segundo o relatório, a inclusão de Macau, pela primeira vez, objecto de análise, explica-se essencialmente pelo facto de, nos últimos anos, o Território ter registado um desenvolvimento económico sustentado, atraindo muitos investimentos do exterior. Com a criação da Região Administrativa Especial passou a ter uma instituição independente contra a corrupção, o Comissariado contra a Corrupção que, em muitos aspectos, adoptou o modelo da Independent Commission Against Corruption de Hong Kong. Ao mesmo tempo, o que favorece Macau no combate aos actos ilícitos e criminosos é que muitos dos empresários expatriados nesta região estão sujeitados às normas de conduta do seu país ou território de origem, adianta o relatório.

Instados a comentar as tendências da corrupção, 55% dos inquiridos acham que a situação da integridade em Macau tem melhorado, cerca de 10% apontam para uma deterioração e cerca de 35% não sentem mudanças. O relatório acrescenta que anteriormente Macau nunca havia sido incluído na avaliação, pelo que, antes do referido inquérito, e segundo a noção da PERC, o Território deveria ocupar um dos últimos lugares na lista dos países e territórios objecto desta classificação. Mas os resultados demonstram o contrário: na lista, Macau aparece à frente da Coreia do Sul e imediatamente atrás de Hong Kong. Macau já é diferente do que foi, reconhece a PERC.